Deficiência Visual
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Acessibilidade
Ainda falando em acessibilidade
sábado, 5 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
O Que é acessibilidade
A expressão “acessibilidade”, presente em diversas áreas de atividade, tem também na informática um importante significado.
Representa para o nosso usuário não só o direito de acessar a rede de informações, mas também o direito de eliminação de barreiras arquitetônicas, de disponibilidade de comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos.
Não é fácil, a princípio, avaliar a importância dessa temática associada à concepção de páginas para a web. Mas os dados W3C (Consórcio para a WEB) e WAI (Iniciativa para a Acessibilidade na Rede) apontam situações e características diversas que o usuário pode apresentar:
1. Incapacidade de ver, ouvir ou deslocar-se, ou grande dificuldade - quando não a impossibilidade - de interpretar certos tipos de informação.
2. Dificuldade visual para ler ou compreender textos.
3. Incapacidade para usar o teclado ou o mouse, ou não dispor deles.
4. Insuficiência de quadros, apresentando apenas texto ou dimensões reduzidas, ou uma ligação muito lenta à Internet.
5. Dificuldade para falar ou compreender, fluentemente, a língua em que o documento foi escrito.
6. Ocupação dos olhos, ouvidos ou mãos, por exemplo, ao volante a caminho do emprego, ou no trabalho em ambiente barulhento.
7. Desatualização, pelo uso de navegador com versão muito antiga, ou navegador completamente diferente dos habituais, ou por voz ou sistema operacional menos difundido.
Essas diferentes situações e características precisam ser levadas em conta pelos criadores de conteúdo durante a concepção de uma página.
Para ser realmente potencializador da acessibilidade, cada projeto de página deve proporcionar respostas simultâneas a vários grupos de incapacidade ou deficiência e, por extensão, ao universo de usuários da web.
Os autores de páginas em HTML obtêm um maior domínio sobre as páginas criadas, por exemplo, com a utilização e divisão de folhas de estilo para controle de tipos de letra, e eliminação do elemento FONT.
Assim, além de torná-las mais acessíveis a pessoas com problemas de visão, reduzem seu tempo de transferência, em benefício da totalidade dos usuários.
Princípios para a acessibilidade na WEB
A acessibilidade à web é parte integrante do projeto brasileiro de inclusão digital para as pessoas portadoras de necessidades especiais.
No início do processo de adaptação dos sítios existentes a esse novo conceito, foram estabelecidos princípios gerais que, embora sem a garantia de total acessibilidade, favorecem seu conhecimento e experimentação por parte dos responsáveis. São os seguintes:
. quanto à apresentação da informação
Associação de um texto a cada elemento não textual, como imagens, representações gráficas de texto, regiões de mapa de imagem, animações, botões gráficos etc.
. quanto à navegação
Garantia de que as ligações textuais ou com um equivalente textual sejam palavras ou expressões compreensíveis e que os elementos da página possam ser ativados pelo teclado.
. quanto à implantação
Utilização dos requisitos de acessibilidade de conteúdo da WEB do W3C/WAI, disponíveis em português (www.acessobrasil.org.br) ou inglês (www.cast.org/bobby) .
. quanto à página principal
Exposição do símbolo de acessibilidade na web.Entre as várias versões existentes, recomendamos a versão brasileira em logotipos.html, sendo necessário que se associe a essa imagem a ligação a uma página com o seguinte texto:
Esse símbolo de acessibilidade não garante que o sítio tenha 100% de acessibilidade, mas que os responsáveis por ele tenham desenvolvido esforços no sentido de torná-lo acessível a todos.
Nela também deverão constar informações gerais sobre a acessibilidade do sítio e o endereço eletrônico do responsável por sua criação.
Acessibilidade: custo ou benefício I
Acessibilidade : custo ou benefício parte II
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
O uso do computador
O DOSVOX possui uma história muito longa, mas que tem grande valia na inclusão dos cegos na sociedade.
É um sistema que "conversa" com o usuário. Através de comandos simples, o cego pode facilmente interagir com o computador. Em uma semana de uso, a pessoa ja está apta a fazer as atividades normais.
O sistema é composto de mais de 60 utilitários, entre eles:
Programas para Internet, Jogos, Programas de multimídia, Editor de textos, sistema de impressão e utilitários diversos.
Materiais Básicos para o Ensino de deficientes visuais
A segunda maneira são as máquinas de datilografia.
Existem muitos modelos de máquinas de datilografia. Com elas o trabalho se torna muito mais rápido que na reglete, pois a pessoa não precisa fazer ponto a ponto com o punção
Com o avanço da informática, já é possível produzir um braille com ótima qualidade em impressoras especiais. Também já é possível imprimir gráficos, o que não era possível nas máquinas de datilografia.
Os livros são produzidos em grandes gráficas informatizadas
O Assinador
O assinador é usado como guia, para que o cego possa escrever em letra comum o próprio nome, assinar um cheque, e fazer outras atividades em que se torna necessária a escrita convencional. Existem vários modelos de assinador; o mais comum é composto de uma borracha, para que o mesmo não deslize no papel. Sobre a borracha é colada uma placa de alumínio, com uma pequena abertura, para que a pessoa possa escrever. Alguns modelos possuem uma linha flexível para facilitar a escrita.
O Sorobã
O Sorobã é um aparelho de cálculo usado já há muitos anos no Japão pelas escolas, casas comerciais e engenheiros, como máquina de calcular de grande rapidez, de maneira simples.
Na escrita de números reside a principal vantagem, que recomenda o sistema sorobã como método ideal de cálculo para deficientes visuais. Com alguma habilidade o deficiente visual pode escrever números no sorobã com a mesma velocidade ou até mesmo mais rápido que um vidente escreve a lápis no caderno.
O Sorobã está dividido em dois retângulos: um largo com 4 rodinhas em cada eixo e, outro estreito com apenas 1 rodinha. Serve de separação entre os retângulos uma tabuinha chamada régua, que tem, de 3 em 3 eixos um ponto em relevo, tendo seis ao todo. É junto da régua que se escreve e que se lê os algarismos. Para se calcular com o Sorobã, coloca-se o mesmo sobre uma mesa de modo que o retângulo largo fique mais próximo de quem vai calcular.
cubaritmo; calculadora sonora;material de desenho adaptados (régua, transferidor, esquadro); sólidos geométricos; fita métrica adaptada; jogos adaptados; mapa em relevo; relógio braile ou sonoro; bola com guizo; tronco humano desmontável; máquina de datilografia comum; Thermoform;