Este Blog é o resultado do trabalho de pesquisa realizado pelos componentes do grupo B, sobre a temática Cegueira total sem prejuízo cognitivo para o Seminário Virtual “As diferentes deficiências”, do Curso de Especialização de Tecnologias em Educação – PUC-RIO, com o objetivo de produzir um espaço colaborativo para estudos, troca de experiências e uma reflexão séria a respeito da inclusão social das pessoas com deficiências.

Deficiência Visual





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Definição

O termo deficiência visual refere-se a uma situação
irreversível de diminuição da resposta visual, em virtude de causas
congênitas ou hereditárias, mesmo após tratamento clínico e/ ou
cirúrgico e uso de óculos convencionais.

A diminuição da resposta visual pode ser leve, moderada, severa,
profunda (que compõem o grupo de visão subnormal ou baixa visão) e
ausência total da resposta visual (cegueira).

Segundo a OMS (Bangkok, 1992), o indivíduo com baixa visão ou visão
subnormal é aquele que apresenta diminuição das suas respostas
visuais, mesmo após tratamento e/ ou correção óptica convencional, e
uma acuidade visual menor que 6/ 18 à percepção de luz, ou um campo
visual menor que 10 graus do seu ponto de fixação, mas que usa ou é
potencialmente capaz de usar a visão para o planejamento e/ ou
execução de uma tarefa.

Distinguem-se 3 tipos de deficiência visual:

CEGOS: têm somente a percepção da luz ou que não têm nenhuma
visão e precisam aprender através do método Braille e de meios de
comunicação que não estejam relacionados com o uso da visão.

Portadores de VISÃO PARCIAL: têm limitações da visão à
distância, mas são capazes de ver objetos e materiais quando estão a
poucos centímetros ou no máximo a meio metro de distância.

Portadores de VISÃO REDUZIDA: são considerados com visão
indivíduos que podem ter seu problema corrigido por cirurgias ou
pela utilização de lentes.



Causas

As principais causas da cegueira e das outras deficiências visuais
têm se relacionado a amplas categorias:

· · Doenças infecciosas;

· · Acidentes;

· · Ferimentos;

· · Envenenamentos;

· · Tumores;

· · Doenças gerais e influências pré-natais e hereditariedade.



Bibliografia

MASINI, E. F. S. – O Perceber e o Relacionar-se com o Deficiente
Visual. Brasília: Corde, 1994.

ISAAC, M. J. P. (tradutora) As Deficiências Visuais – Deficiências e
Adaptações, Ed. Manole, SP, 1989.


 





Acessibilidade

Ainda falando em acessibilidade

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

TECNOLOGIAS ASSISTIVAS

Objetivos da Tecnologia Assistiva



Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.

Em primeiro lugar, a palavra assistiva não existe, ainda, nos dicionários da língua portuguesa. Mas também a palavra assistive não existe nos dicionários da língua inglesa. Tanto em português como em inglês, trata-se de uma palavra que vai surgindo aos poucos no universo vocabular técnico e/ou popular. É, pois, um fenômeno rotineiro nas línguas vivas. Assistiva (que significa alguma coisa "que assiste, ajuda, auxilia") segue a mesma formação das palavras com o sufixo "tiva", já incorporadas ao léxico português. Apresento algumas dessas palavras e seus respectivos vocábulos na língua inglesa (onde eles também já estão incorporados). Foram escolhidas palavras que se iniciam com a letra a, só para servirem como exemplos.



Tecnologias Assistivas, também denominada de Adaptativa ou ajuda técnica são recursos e serviços que visam facilitar o desenvolvimento da atividades da vida diária por pessoas com deficiência. Procuram aumentar capacidades funcionais e, assim, promover à autonomia e a independência de quem as utiliza. Existem tecnologias assistivas para auxiliar na locomoção, no acesso à informação e na comunicação, no controle do ambiente, e em diversas atividades do cotidiano, como o estudo, o trabalho e o lazer. Infelizmente, o uso de Tecnologias Assistivas no Brasil ainda é restrito, tanto para instrumentos de alta tecnologia, como para os menos sofisticados, os que auxiliam a realização das atividades do dia-a-dia (higiene pessoal, alimentação, vestuário, manuseio de livros, manuseio de telefones, escrita, etc.). Os motivos são os mais variados: falta de conhecimento do público usuário a respeito das tecnologias disponíveis; falta de orientação aos usuários pelos profissionais da área de reabilitação; alto custo; carência de produtos no mercado etc.



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